Em reviravolta, ministro suspendeu decisão que autorizava realização de festa milionária na cidade de Teolândia
O pedido de suspensão havia sido feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que acionou a Justiça após suspeitas de irregularidades nos gastos com a festa – somente Gusttavo Lima receberia mais de R$ 700 mil de cachê - e foi atendido por decisão judicial.
O município de Teolândia está em estado de emergência oficial desde final do ano passado e gastaria mais de R$ 2 milhões com a festa. Ao todo, o festival teria 28 shows, com um custo total de R$ 2 milhões, o que corresponde a 40% do dinheiro gasto com a saúde do município ao longo do último ano, informa reportagem do G1.
A organização da Festa da Banana chegou a ironizar a decisão do STJ no Twitter dizendo que Gusttavo Lima iria sim se apresentar: “Hoje tá mais fácil o mundo acabar do que Gusttavo Lima não se apresentar na Festa da Banana. Cheguem cedo!”.
Pouco depois, porém, a mensagem foi apagada e substituída por outra que informava o cancelamento: “Com muita tristeza, comunicamos o cancelamento da festa de hoje!”.
A decisão deste domingo, assinada pelo presidente o STJ, ministro Humberto Martins, acontece em meio a um escândalo envolvendo dinheiro público destinado a cachês de sertanejos. Dois shows de Gusttavo Lima foram cancelados. Em uma pequena cidade de Minas Gerais, o cantor receberia R$ 1,2 milhão. Em São Luiz, Roraima, o cachê era de R$ 800 mil. Em Magé, no Rio de Janeiro, uma investigação foi aberta para apurar os valores ao cantor.
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