Inquérito foi remetido ao STF na semana passada pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, em função de Jair Bolsonaro possuir foro privilegiado
247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou que tramite em segredo de Justiça o inquérito que apura a possível interferência de Jair Bolsonaro (PL) nas investigações que resultaram na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, suspeito de comandar um esquema de corrupção e tráfico de influência na pasta. O caso tem como relatora a ministra Cármen Lúcia. A informação é da CNN Brasil.
O inquérito foi remetido ao STF na semana passada pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, em função de Bolsonaro possuir foro privilegiado e ter sido citado durante a apuração. A ministra era a relatora do inquérito sobre a existência de um gabinete paralelo formado por pastores que atuavam na intermediação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mediante o recebimento de propinas.
“Depois que Milton pediu demissão, ela mandou o caso para a 1ª Instância. A Corte deve decidir sobre a continuidade da investigação na 1ª Instância, ou a divisão do processo. O Tribunal já recebeu quatro pedidos de investigação do caso. Todos foram enviados para manifestação da PGR”, ressalta a reportagem.
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