Borges, diretor-executivo de Exploração e Produção, foi escolhido pelo Conselho de Administração da empresa. Ele ficará no cargo até a eleição de Caio Paes de Andrade
Nota da Petrobrás "informa que em decorrência da vacância na Presidência da companhia, o Presidente do Conselho de Administração nomeou como Presidente interino da Companhia o Diretor Executivo de Exploração e Produção, Fernando Borges, até a eleição de novo Presidente".
Em 24 de maio, Bolsonaro já havia indicado um novo presidente para a companhia: Caio Mário Paes de Andrade, que foi secretário de Desburocratização do Ministério da Economia. Coelho, no entanto, resistia à renúncia, aguardando uma assembleia extraordinária de acionistas, que não tinha data para ocorrer, para que fosse destituído do cargo. Em seguida, tendo seu nome aprovado, Caio Paes de Andrade assumiria o comando da empresa.
O governo federal tenta estabelecer um maniqueísmo com a Petrobrás, jogando para a petrolífera toda a responsabilidade pela alta dos combustíveis no Brasil. O governo federal é, todavia, o acionista majoritário da empresa e cabe a ele nomear seu presidente e metade dos conselheiros, responsáveis por definir a política de preços da Petrobrás.
Revogando o Preço de Paridade de Importação (PPI), que dolariza os combustíveis no Brasil, o preço voltaria à normalidade no país. Bolsonaro, entretanto, não tem coragem para contrariar o mercado financeiro e a mídia corporativa, que estão à serviço dos acionistas minoritários da Petrobrás para sugar a renda dos brasileiros.
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