A instauração do processo foi uma reação a ofícios enviados ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral pelos ministros Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça)
Segundo a coluna do jornalista, Torres disse ao presidente do TSE que a Polícia Federal participará da fiscalização das urnas eletrônicas e poderá usar programas próprios.
Nogueira pediu reunião exclusiva entre técnicos das Forças Armadas e do TSE para tratar da parte operacional das eleições, a fim de "dirimir eventuais divergências técnicas" e "discutir as propostas apresentadas pelas Forças Armadas".
Jair Bolsonaro (PL) tem criticado a segurança das apurações do sistema eleitoral brasileiro e defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições, o que é visto pela oposição ao governo e por setores progressistas da sociedade como uma tentativa de golpe caso ele seja derrotado em outubro.
No dia 31 de maio, Fachin pediu que a comunidade internacional "esteja alerta contra acusações levianas" contra o sistema eleitoral brasileiro.
Também no mês de maio, o TSE informou ter concluído testes em urnas e disse que investigadores não conseguiram alterar voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.
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