Cúpula do banco ofereceu promoções, transferências e cursos para que as denúncias contra o presidente da Caixa não fossem levadas adiante
Ainda segundo a reportagem, os primeiros casos de assédio envolvendo Guimarães chegaram aos canais de denúncia da instituição financeira pouco após ele assumir a presidência do banco, em 2019.
“Além de pressionar subordinados com demissão, Guimarães usava a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro para garantir o silêncio dentro do banco”, diz o jornalista no texto.
“Segundo os relatos ouvidos pelo blog nesta quarta-feira (29), mulheres vítimas do assédio de Guimarães que aceitavam não levar adiante as denúncias foram transferidas, receberam cargos em outras instituições públicas ou ficavam temporadas no exterior, em cursos. Já quem ajudava Guimarães a acobertar os casos chegou a receber promoção”, destaca a reportagem.
Outros executivos teriam pedido demissão em função dos casos de assédio sexual e moral feitos por ele.
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