quarta-feira, 1 de junho de 2022

Consórcio Paraná Saúde vai ampliar lista de medicamentos nas compras em bloco

 


O Consórcio Paraná Saúde reuniu sua diretoria na manhã desta terça-feira (31) em Curitiba, e voltou a fazer um alerta em relação à dificuldade de compra de diversos medicamentos. O presidente do consórcio, Aquiles Takeda Filho, prefeito de Marilândia do Sul, disse que a falta de medicamentos deve perdurar até o fim deste ano.

O prefeito de Apucarana e membro do Conselho Deliberativo do Consórcio Paraná Saúde, Junior da Femac, também participou do encontro e anunciou que a relação de medicamentos regularmente comprados pela entidade será ampliada. “Vamos chegar a quase 200 tipos de medicamentos para suprir as necessidades dos municípios e das regionais de saúde”, informou Junior, assinalando que é um trabalho de muito fôlego da equipe técnica do Consórcio Paraná Saúde.

O alerta com referência a falta de alguns tipos de medicamentos foi reforçado aos prefeitos e secretários de saúde. “Alguns medicamentos estão em falta no mercado, devido às dificuldades na produção gerada por situações externas, ou seja, na compra de insumos que vêm da China. São vários fatores que impactam na produção de medicamentos durante a pandemia, inclusive a Dipirona”, comentou Junior da Femac.

Aquiles Takeda assegurou que o consórcio tem trabalhado muito, com toda sua equipe técnica, para minimizar os impactos desta situação. “Reiteramos o alerta em relação à escassez de alguns medicamentos que, provavelmente, deve perdurar até o final do ano”, frisou Takeda.

O Consórcio Intergestores Paraná Saúde é uma estratégia de compra centralizada de medicamentos para os 398 municípios consorciados (apenas Curitiba não faz parte do consórcio). A responsabilidade da entrega é dos fornecedores contratados, conforme previsto nos editais lançados, já que o consórcio não possui estoque de medicamentos.

De acordo com a diretoria do Paraná Saúde, são vários os motivos que levam aos atrasos nas entregas. Com a ocorrência das demandas originadas pelos acordos climáticos no segundo semestre de 2019 na China, pela pandemia e, recentemente, pela invasão da Rússia à Ucrânia, houve aumento da gravidade de problemas já existentes e surgimento de novos problemas. A mídia estadual e nacional vem, há dias, apresentando relatos da falta generalizada de medicamentos, inclusive na rede privada de farmácias. Importante destacar que as dificuldades e atrasos enfrentados, não causam obrigatoriamente desabastecimento nos municípios.

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