Segundo membros do MPF, Jair Bolsonaro poderá responder pelos crimes de obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional
247 - Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) consideram que se for comprovado que Jair Bolsonaro repassou informações privilegiadas para o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a operação da Polícia Federal (PF) que resultou na sua prisão, o atual ocupante do Palácio do Planalto poderá ser enquadrado em ao menos três crimes: obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional.
“Qualquer indício de interferência presidencial numa investigação da PF é algo grave. Se há elementos suficientes para desencadear uma investigação é o PGR que vai dizer e sua manifestação se dará no âmbito do STF”, disse um um integrante da Procuradoria-Geral da República (PGR) à coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
A abertura de uma investigação contra Bolsonaro, porém, depende que o procurador-geral da República, Augusto Aras, apresente o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Como Aras é aliado próximo de Jair Bolsonaro existe a dúvida de que ele venha a formular o pedido para que o atual ocupante do Palácio do Planalto seja investigado.
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