Adotada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016 e mantida até agora, tal política é a principal causa do empobrecimento do Brasil e dos brasileiros
247 – A política de preços da Petrobrás, que dolariza os preços dos combustíveis no Brasil e foi adotada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso ao usurpador Michel Temer, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, pode finalmente ser abandonada. Tal política teve seu fim anunciado por Jair Bolsonaro, que a vinha mantendo até agora. A paridade de preços de importação (PPI) teve como objetivo central sugar a renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas minoritários da Petrobrás, muitos deles internacionais. O PPI é também a principal causa da inflação e da volta de milhões de brasileiros ao mapa da fome.
"Bolsonaro afirmou ontem que o novo conselho da Petrobras poderá mudar a política do Preço de Paridade de Importação (PPI), que atrela o custo dos combustíveis no Brasil ao valor do barril do petróleo e ao dólar. O presidente reclamou do prazo para análise de seu indicado para presidir a empresa, Caio Paes de Andrade, e antecipou que ele irá mudar a estrutura de comando da estatal após assumir o posto. As declarações foram feitas em entrevista à Rádio Itatiaia, segundo informa o jornalista Matheus Schuch, do Valor Econômico.
“O estatuto da Petrobras criou a tal PPI, paridade de preços internacionais, que no meu entender já cumpriu o seu papel. É igual a um torniquete, você faz ali, quando acaba a hemorragia, você tem que afrouxar”, argumentou Bolsonaro Segundo o presidente, a “periodicidade do PPI é de um ano”, por isso a Petrobras “não precisa subir preço imediatamente” na refinaria diante da alta do petróleo ou da valorização do dólar.
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