O prefeito Junior da Femac assinou nesta
segunda-feira (20/06) o Decreto 387/2022 que cria a Comissão Interdisciplinar
de Implantação da Nova Lei de Licitações no Município de Apucarana. A nova
legislação, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da
República, deverá agora ser regulamentada pelos municípios.
A comissão será presidida pelo superintendente
municipal de licitação, Alexandre Possebom. Também integram a equipe
responsável pela regulamentação Rubens Henrique de França, procurador jurídico
do Município, Márcia Cavalheiro, assistente administrativo, Mário Hidehiko
Yoshiura, assistente administrativo da Autarquia Municipal de Educação (AME),
Marcelo Barros, controlador-geral do Município, Isis de Vito Garcia,
coordenadora-geral da controladoria interna, Heide Maria Franciscon, assistente
técnica, e Elisangela de Paula, superintendente administrativo da
Autarquia Municipal de Saúde (AMS).
O prefeito Junior da Femac explica que as
licitações são feitas atualmente com base na Lei Federal 8.666/1993 e, após a
regulamentação, os certames seguirão as normativas da Lei de Licitações e
Contratos Administrativos 14.133/2021. “Os Municípios têm prazo até 31 de
março de 2023 para fazer a regulamentação. No entanto, a nossa meta é fazer isso
o mais rápido possível para que ainda neste ano as nossas licitações sejam
realizadas seguindo as novas normativas”, frisa Junior da Femac.
O prefeito destaca que a nova lei permite que, nos
trabalhos de regulamentação, seja levada em consideração a realidade local.
“Podemos, por exemplo, inserir a Lei 101/2019 que prioriza a aquisição de
produtos e serviços junto a fornecedores locais e regionais. Era algo que o
Município já praticava e que será regulamentado agora”, observa Junior da
Femac.
Alexandre Possebom, presidente da Comissão
Interdisciplinar de Implantação da Nova Lei de Licitações, afirma que a nova
legislação extinguiu duas modalidades de licitação – tomada de preços e carta
convite – e criou uma nova modalidade, chamada de diálogo competitivo. “As
principais modalidades permanecem, como a concorrência pública e o pregão. No
caso da concorrência pública houve uma mudança para agilizar os trâmites, que é
a inversão de fases. Atualmente, era necessário primeiro abrir os envelopes com
a documentação de todos os concorrentes para somente depois abrir o envelope
com a proposta de preço. Com a mudança, primeiro será aberta a proposta de
preço de todos os concorrentes e, na sequência, será conferida a documentação
somente de quem apresentou o melhor preço”, explica Possebom.
A nova legislação passará a exigir que os
municípios elaborem o Plano de Contratações Anual. “Apucarana realiza a cada
ano cerca de 600 licitações, abrangendo a prefeitura e as autarquias. Essas
licitações passarão a integrar esse documento que deverá ser elaborado com
antecedência, para ser aplicado no exercício subsequente, contribuindo para que
os fornecedores se programem para participar dos processos licitatórios”,
assinala o presidente da comissão.
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