Ação popular pede que o ex-juiz suspeito seja condenado a ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados pela Lava Jato
247 - O ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) qualificou como "risível" a ação popular que pede o ressarcimento aos cofres públicos pelos danos causados à economia brasileira pela Lava Jato e disse ser vítima de “perseguição” por parte do PT. O ex-magistrado se tornou réu nesta terça-feira (24). A ação foi impetrada pelos deputados do PT Rui Falcão (SP), Erika Kokay (DF), Natália Bonavides (RN), José Guimarães (CE) e Paulo Pimenta (RS).
A ação, assinada pelo jurista Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, foi impetrada na 2ª Vara Federal Cível de Brasília no dia 27 de maio deste ano. Nesta segunda-feira, o juiz Charles Renaud Frazão de Morais determinou que “o réu” seja citado.
No texto, os parlamentares ressaltam que “o ex-juiz Sergio Moro manipulou a maior empresa brasileira, a Petrobrás, como mero instrumento útil ao acobertamento dos seus interesses pessoais” e que “o distúrbio na Petrobrás afetou toda a cadeia produtiva e mercantil brasileira, principalmente o setor de óleo e gás”.
“Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. Todos que lutaram contra a corrupção serão perseguidos na ‘democracia petista’, postou Moro no Twitter.
“A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista. A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível”, disse o ex-juiz em outra postagem sobre o assunto.
"A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível. Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação", escreveu.
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