Mudando o discurso, a corporação agora diz que os procedimentos empregados pelos policiais "não estão de acordo com as diretrizes em cursos e manuais da nossa instituição"
247 - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) voltou a se pronunciar sobre o assassinato de Genivaldo Santos. O homem de 38 anos morreu asfixiado por gás lacrimogêneo em uma 'câmara de gás' improvisada dentro de um camburão da corporação em Umbaúba (SE).
Inicialmente, a PRF disse que empregou "técnicas de menor agressividade", ao contrário do que mostram as gravações do assassinato. A corporação ainda citou que Genivaldo "passou mal".
Mudando de tom, a corporação agora diz que viu “com indignação” as imagens da abordagem e que os procedimentos empregados pelos policiais "não estão de acordo com as diretrizes em cursos e manuais da nossa instituição".
“Assistimos com indignação aos fatos ocorridos em Umbaúba envolvendo policiais rodoviários federais que resultou na morte do senhor Genivaldo de Jesus Santos. Os procedimentos vistos durante a ação não estão de acordo com as diretrizes em cursos e manuais da nossa instituição. A ocorrência dessa última quarta-feira e a morte recente de dois PRFs no Ceará implicou na avaliação interna dos padrões de abordagens. Afirmo que já estamos estudando os nossos procedimentos de formação de aperfeiçoamento e operacionais para ajustar o que for necessário para prestar um serviço de excelência”, disse o coordenador- geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo.
“A instituição não compactua com qualquer afronta aos direitos humanos”, disse ele.
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