No início de abril, a Polícia Federal concluiu que Nogueira recebeu propinas em troca de apoio à reeleição de Dilma Rousseff em 2014
247 - A Procuradoria-Geral da República pediu na sexta-feira, 6, o arquivamento de um inquérito contra o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) por suposto recebimento de propina do grupo J&F em troca de apoio à campanha de reeleição de Dilma Rousseff em 2014.
No início de abril, a Polícia Federal concluiu que Nogueira recebeu as propinas e, por isso, cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O relatório final da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal.
O relatório diz que “parte da vantagem indevida foi encaminhada ao Partido Progressista, por determinação de Ciro Nogueira, por intermédio de doação eleitoral oficial, como consta nos recibos da prestação de campanha".
Em documento enviado ao Supremo, a vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, diz que não foram encontrados indícios suficientes da prática de crime para justificar a aceitação da denúncia.
Em nota, os advogados do ministro dizem que "o pedido de arquivamento pelos motivos sustentados na manifestação, em homenagem ao princípio acusatório, tem força definitiva". A defesa diz ainda aguardar "com tranquilidade e deferência a decisão da ministra Rosa Weber".
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