Em uma parceria iniciada em 2016 entre Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Apucarana entregou hoje (27), gratuitamente, aparelho aditivo para 63 pessoas, zerando a fila de espera para pacientes do SUS que necessitam deste equipamento no município. Há 6 anos, a prefeitura mantém convênio com o Centro de Audiologia e Diagnóstico Integrado de Apucarana (CADI), órgão vinculado à Apae, que vem permitindo ofertar um número mais elevado de aparelhos auditivos através da rede pública de saúde, com recursos municipais.
A entrega gratuita do kit para 63 pessoas que somaram 122 aparelhos foi acompanhada pelo prefeito Junior da Femac, o presidente da Apae, Luiz Fernando Frias, a diretora de ensino da instituição, Izabel Ortega, a fonoaudióloga do CADI, Ana Paula Maistro, e o diretor-presidente da Autarquia de Saúde, Emídio Bachiega.
“Nestes 6 anos a parceria com a prefeitura já atendeu mais de mil pessoas. Receberam aparelho importado com a adaptação bilateral, 100% digital e de alta tecnologia”, informa o presidente da APAE, Luiz Fernando Frias.
O prefeito Junior da Femac explica que o município atende regularmente os pacientes com dificuldades auditivas. “Queremos que em nossa cidade todos tenham qualidade de vida. Apucarana é uma cidade diferenciada porque cuida verdadeiramente dos seus idosos. Ouvir bem faz com que as consigam conversar mais, interagir melhor com a família e tendo mais felicidade”, frisa Junior Femac.
De acordo com a fonoaudióloga do CADI, a parceria da prefeitura permite atender um número maior de pacientes que necessitam que prótese auditiva. “Já estamos no 5º mutirão desde 2016 e isso reflete em zerar a fila de espera entre aqueles que precisam do aparelho. O valor de um aparelho auditivo é de R$ 4 mil, em média, na rede privada. A maioria das pessoas necessita de dois aparelhos, que representa um custo de R$ 8 mil”, informa.
“Não tinha condições financeiras para comprar esse aparelho e estou saindo daqui com um em cada ouvido, sem custo algum. Agradeço a Deus e tudo que consegui pelo SUS e pela prefeitura. Fui sempre muito bem atendida. Esse programa que permite pessoas como eu conseguirem esses aparelhos é maravilhoso”, afirma Maria Inês Rui Marques, de 70 anos.
O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, explica que a exemplo do todo serviço prestado pelo SUS, as pessoas com perda auditiva devem iniciar o atendimento pela atenção básica, passando por consulta nas unidades básicas de saúde. “O próximo passo é o direcionamento ao especialista e assistência social, sendo em seguida realizado o encaminhamento para o programa de reabilitação auditiva das pessoas, que inclui o fornecimento gratuito dos aparelhos auditivos”, informa Bachiega
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