“O povo vai dar um golpe no autoritarismo dele e vai restabelecer a democracia. Um golpe democrático e popular, sem fuzil, sem metralhadora”, disse Lula em Juiz de Fora
247 - Em plenária popular em Juiz de Fora (MG), com a prefeita da cidade, Margarida Salomão (PT), o ex-presidente Lula (PT), denunciou o autoritarismo de Jair Bolsonaro (PL), que nas últimas reforçou sua campanha antidemocrática e contra o processo eleitoral.
“Bolsonaro fala em golpe todo dia. Ele vai ver o golpe. Vai sofrer no dia 2 de outubro. O povo vai dar um golpe no autoritarismo dele e vai restabelecer a democracia. Um golpe democrático e popular, sem fuzil, sem metralhadora”, afirmou.
Lula ainda defendeu o sistema eleitoral brasileiro. “Eu confio na urna eletrônica, pois se pudesse roubar, um torneiro mecânico não teria sido presidente da República duas vezes, e o PT não seria o segundo partido em 1989, em 1994, em 1998, o primeiro em 2002, 2006, 2014, e o segundo em 2018. Vamos ser os primeiros outra vez em 2022”, declarou.
“Se eu voltar, eu vou fazer mais do que eu fiz. Nós vamos fazer em quatro anos aquilo que a gente pensava que só era possível em 10, 15 ou 20 anos. [O ex-presidente do Brasil] Juscelino [Kubitschek] dizia: ‘eu vou fazer 50 em 5’. Eu vou dizer: ‘eu vou fazer 40 em 4’”, reforçou.
Privatizações
O ex-presidente petista ainda denunciou as privatizações das empresas públicas brasileiras. “Quero aproveitar o humanismo reinante nessa sala, o calor democrático nessa sala, e dizer ao governo e aos empresários: parem de privatizar as empresa públicas”, enfatizou.
Dando sinal de que o PT pretende reverter as privatizações, Lula afirmou que “quem se meter a comprar a Petrobras, vai ter que conversar conosco depois da eleição. Parem de tentar privatizar a Eletrobras. Parem de privatizar os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, o BnB. Aprendam a trabalhar, a investir a fazer política econômica ao invés de vender as coisas que já estão prontas”. “Bolsonaro não sabe o que está fazendo nesse país”, completou.
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