terça-feira, 24 de maio de 2022

Indicação de novo presidente da Petrobras pode ser questionada por comitê que avalia currículo dos candidatos

 Setores do comitê de avaliação dizem que Caio Paes de Andrade não tem a qualificação exigida para o cargo

Sede da Petrobras no Centro do Rio. (Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil)


247 - Setores que representam acionistas minoritários no conselho da Petrobras questionam a experiência profissional de Caio Paes de Andrade, indicado pelo governo Bolsonaro para a presidência da estatal.

Ele não preencheria os requisitos definidos pela Lei das Estatais, que são adotados pela Petrobras em seu estatuto social, informa a Folha de S.Paulo.

Segundo a lei os postulantes a cargos de direção devem ter experiência de dez anos na mesma área de atuação da empresa pública ou em área conexa; ou quatro anos na chefia em empresa de porte equivalente, cargo em comissão ou de confiança no setor público; ou cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da estatal para a qual foi nomeado. De acordo com a reportagem, não é este o caso de Caio Paes de Andrade,

Apesar disso, no comunicado em que anunciou a indicação de Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia salienta que "o indicado reúne todas as qualificações necessárias para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe".

A afirmação é baseada na experiência acadêmica de Andrade, "formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e mestre em Administração de Empresas pela Duke University".

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