segunda-feira, 2 de maio de 2022

Fachin reforça que eleições são seguras e diz que atacar Justiça Eleitoral equivale a 'atacar a democracia'

 As falas do presidente do TSE ocorrem após novos ataques feitos ao processo eleitoral por Jair Bolsonaro (PL)

(Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE.)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, reforçou, nesta segunda-feira, 2, a integridade das eleições brasileiras. Ele disse que atacar a Justiça Eleitoral "equivale a atacar a própria democracia", em abertura da reunião do Observatório da Transparência nas Eleições (OTE).

“O Brasil tem eleições íntegras; o voto é secreto e o processo eletrônico de votação, conquanto sempre suscetível de aprimoramentos, é reconhecidamente seguro, transparente e auditável; e que são imprescindíveis paz e segurança nas eleições porquanto não há paz sem tolerância e sem respeito mútuo”, disse Fachin. 

A fala ocorre após os novos ataques feitos ao processo eleitoral por Jair Bolsonaro (PL) .

“O nosso êxito e credibilidade têm raiz na crença que compartilhamos de que a democracia é inegociável, de que a Justiça Eleitoral é um patrimônio imaterial da sociedade brasileira e de que atacá-la equivale a atacar a própria democracia. O TSE norteia-se por premissas técnicas, mas elas estão imbricadas às premissas democráticas inafastáveis, inegociáveis, que nos animam”, afirmou o ministro.

Segundo Fachin, o quadro normativo eleitoral para 2022 já está pronto e “inteiramente estabilizado”. “O regulamento do certame eleitoral está pronto para ser aplicado. Estamos empregando nosso lema: Paz e Segurança nas eleições”, disse o ministro.

“A democracia é uma obra que se constrói coletivamente, a muitas mãos, a partir da pluralidade de visões, da convivência harmônica entre diferentes, da circulação de informações de qualidade e da defesa intransigente do Estado democrático de Direito. Assim, registro meu contentamento com a realização deste encontro e, também aos membros do OTE, externo a minha gratidão por terem aceitado esta incumbência”, concluiu.

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