quinta-feira, 12 de maio de 2022

Colunista do Globo usa Michelle para atacar Janja e comparar Lula a Bolsonaro

 


247 - A colunista Ruth de Aquino, no jornal O Globo, publicou uma matéria comparando a primeira-dama Michelle Bolsonaro com a noiva do ex-presidente Lula (PT), Rosângela da Silva, a Janja, com quem o petista deve se casar neste mês.

Aquino atacou ambas e aproveitou para afirmar que sente saudade de Ruth Cardoso, que foi primeira-dama brasileira quando era casada com o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB). Criticando o termo primeira-dama, segundo a colunista, Ruth “preferia ser chamada do que era: professora”. A jornalista ainda ressaltou que a ex-esposa de FHC preferia a discrição.

“A discrição saiu de moda, foi cancelada. No caso de Janja, um certo comedimento pegaria bem para quem vai casar com o mais provável futuro presidente do Brasil. Janja começou a namorar Lula no ano da morte de Marisa Letícia, 2017. Socióloga com mestrado, petista de carteirinha, Rosângela Silva (Janja), 55 anos, se derrama em declarações apaixonadas a Lula nas redes”, escreveu, após criticar a noiva do ex-presidente Lula por cantar, “sem voz”, o novo jingle “Sem Medo de Ser Feliz” no microfone durante ato de lançamento do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil no último final de semana.

“Menos, Janja, menos. Sei, é fácil se deslumbrar. Mas, pelo seu bem e de Lula, precisa se conter. Lula, 76 anos, está enamorado. Parece ansioso em mostrar juventude e virilidade. Ficou famosa a foto dele de sunga, sensualizando as coxas fortes no Ceará. Até que ponto Lula deve se exibir pelos olhos de seu amor, sambando e bebendo? Poupe seu noivo, Janja. O QR Code para seu matrimônio ‘privativo’ é uma boa ideia. Inspire-se em Ruth. Menos é mais”, continua.

Após uma série de críticas a Michelle Bolsonaro, nas quais tenta achar uma comparação entre Lula e Jair Bolsonaro (PL), fez série de elogios a Ruth Cardoso:

“Ruth Cardoso morreu em 2008. Como primeira-dama, era ‘uma crítica feroz’, dizia FHC, e ele tinha que ouvir, mesmo se não concordasse. Ruth se engajou em movimentos sociais e comunitários, com apoio da sociedade civil e de empresários. Orientava teses de doutorado. Uma vez o jornalista Alberto Dines lhe perguntou, no Roda Viva, se existia machismo na esfera pública. Resposta afiada: ‘Costumo dizer que os lugares mais machistas são os partidos políticos e os sindicatos’. Xará, muito orgulho”.


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