O estoque de diesel é capaz de garantir o suprimento do mercado nacional por menos de 20 dias se hoje for interrompida a produção interna do derivado e suspensa a importação
De acordo com o jornal Valor Economico, atualmente, os importadores diminuíram o ritmo de compra no exterior devido ao congelamento do preço do diesel vendido pela Petrobras, que torna a venda do derivado pouco ou não atrativa comercialmente.
Apesar de já tê-lo feito informalmente, a Petrobrás enviou ao governo Jair Bolsonaro (PL) um ofício para formalizar o alerta sobre o risco de desabastecimento de diesel no Brasil. Por meio de ofício, a diretoria da empresa enviou dados ao governo que justificam o alerta.
Com o documento, a empresa se blinda de possíveis ataques de Bolsonaro. Caso a crise se instale, ele não poderá jogar sobre a Petrobrás a responsabilidade e alegar que não sabia do risco.
A empresa diz que caso sua política de preços seja alterada - a política que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao dólar -, haverá risco de desabastecimento porque afetará a importação do produto.
Conselheiros da Petrobrás se mostram assustados com a lentidão do governo Bolsonaro. Para eles, já deveria haver traçado um plano emergencial contra a escassez de combustível. "Descaso", eles dizem.
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