Atrás do ex-presidente Lula nas pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro voltou a defender o uso de armas por civis em função de uma suposta "ameaça interna de comunização"
247 - Em uma nova escalada autoritária, Jair Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro e a defender o uso de armas de fogo por civis para, segundo ele, “resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão”. "Somente os ditadores temem o povo armado”, afirmou em uma sinalização à ala mais radical do bolsonarista e da extrema direita.
Segundo ele, o armamento civil poderá ser utilizado como "reforço" das Forças Armadas em caso de uma “ameaça externa”. "O Brasil tem uma área que é cobiçada por muitos países que é a região Amazônica. E para vocês, família brasileira, a arma de fogo é uma defesa da mesma e é um reforço para as nossas Forças Armadas porque o povo de bem armado jamais será escravizado”, disse Bolsonaro durante visita à Expoingá, no Parque de Exposições de Maringá (PR., de acordo com a Folha de S. Paulo.
Utilizando a Venezuela como exemplo, ele disse que pior que uma ameaça externa é a "ameaça interna de comunização" do Brasil. Embora não tenha citado nomes, a afirmação faz referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera todas as pesquisas de intenção de voto à Presidência da República.
“Sabemos o que está em jogo. Todos sabem o que o governo federal defende: defende a paz, a democracia e a liberdade. Um governo que não aceita provocações, um governo que sabe da sua responsabilidade para com o seu povo", disse o atual ocupante do Palácio do Planalto durante o discurso.
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