Jair Bolsonaro admitiu que a política de preços da estatal é "uma barbaridade"
"A situação de fragilidade de Coelho já havia ficado clara no dia da posse de Sachsida no MME, na quarta, na leitura de interlocutores da companhia. Pesa contra Coelho o fato de ter sido indicado pelo ex-ministro Bento Albuquerque. De quinta para cá, a pressão aumentou. Ninguém arrisca dizer se o novo presidente da Petrobras conseguirá se manter no cargo e por quanto tempo. Uma alta fonte da Petrobras foi perguntada pela reportagem se Coelho chega ao fim do mês. E a resposta foi: 'Difícil saber'”, acrescenta o jornalista.
Ontem, pela primeira vez, Bolsonaro disse que não há qualquer impedimento para mudar a política de preços da Petrobrás, que foi alterada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016, com a finalidade de retirar renda dos brasileiros e transferi-la para acionistas privados e internacionais da Petrobrás. "O que eu acho que Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. Não está sendo levado em conta. A paridade internacional só existe no Brasil", disse ele, referindo-se ao Preço de Paridade de Importação. "O PPI não é uma lei, é uma resolução do Conselho [de Administração da Petrobras]. Se o Conselho achar que tem de mudar, muda, mas a população como um todo não pode sofrer essa barbaridade porque atrelado ao preço do combustível está a inflação e poder aquisitivo da população está lá embaixo", disse ele.
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