Victor Godoy Veiga solicitou o provimento do cargo em 17 de novembro de 2020
247 - Por iniciativa do atual ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, então secretário-executivo da pasta, o MEC trabalhou para nomear o pastor Arilton Moura em um cargo comissionado. É o que informa o jornal Folha de S.Paulo.
Moura, ao lado do pastor Gilmar Santos, é acusado de pedir propina para intermediar a liberação de verbas do MEC. Ele esteve pelo menos 90 vezes na Câmara entre janeiro de 2019 e março de 2022.
O jornal teve acesso aos trâmites da tentativa de nomeação por meio da Lei de Acesso à Informação após ter recebido relatos dessa iniciativa.
"Victor Godoy Veiga solicitou o provimento do cargo em 17 de novembro de 2020, pelo ofício nº 696/2020. O plano era que Arilton fosse nomeado como gerente de projetos da secretaria-executiva do MEC, comandada à época por Godoy, com salário base de R$ 10.373,30", escreve o jornal.
"O trâmite para nomeação de Arilton na pasta foi tocado pelo MEC até dezembro de 2020. No dia 11 daquele mês, consta no processo de nomeação a negativa da Casa Civil após consulta no Sinc (Sistema Integrado de Nomeações e Consultas)", escreve.
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