Avaliação é de que o ex-juiz suspeito levou ao União Brasil o capital político que faltava, já que o partido tem estrutura para bancar uma candidatura própria
247 - A sinalização do União Brasil de que vai deixar as negociações com outros partidos da terceira via está ligada a seu de disputar a eleição presidencial por meio de uma candidatura própria, tendo o ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato, como cabeça de chapa e o presidente da legenda, Luciano Bivar, como candidato a vice-presidente.
Em entrevista à CNN Brasil, Bivar - que até o momento é o pré-candidato da legenda para disputar o Palácio do Planalto - afirmou que caso não haja um acordo sobre uma candidatura única, o plano de uma chapa “puro-sangue” ganha força, já que a legenda possui recursos robustos para segurar uma campanha presidencial e pelo fato de, segundo integrantes do partido, ter conquistado “capital político'' com o ingresso de Moro nos quadros da sigla.
De acordo com a jornalista Ana Flor, do G1, as discussões em torno da saída do União Brasil das negociações com outros partidos da terceira via foram alvo de uma reunião, realizada na terça-feira (26), que contou com a presença de Bruno Araújo, presidente do PSDB, Baleia Rossi, presidente do MDB, e Antonio Rueda, vice-presidente do União Brasil.
Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em 24 de março, o ex-presidente Lula lidera a disputa presidencial com 43% das intenções de voto, contra 26% de Jair Bolsonaro. E seguida aparecem Sergio Moro (8%), Ciro Gomes (6%), João Doria (2%), André Janones (2%), Vera Lúcia (1%), Simone Tebet (1%) e Felipe d'Avila (1%). A categoria brancos/nulos/nenhum somou 6% e outros% não souberam responder.
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