quinta-feira, 7 de abril de 2022

Saúde Pública faz alerta à população visando a prevenção contra dengue

 


O alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti em Apucarana e o número elevado de casos da dengue nos municípios vizinhos levaram hoje o prefeito Junior da Femac e o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, a pedirem o apoio da população, se unindo ao poder público, nas medidas de prevenção contra a doença.

De acordo com o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o percentual de infestação do mosquito (focos de larvas) da dengue na área urbana do município alcançou 5,3%, classificando Apucarana na condição de município de alto risco para uma eventual epidemia da dengue. O percentual preconizado pelo Ministério da Saúde é de 1%.

Já em meados do atual ciclo da dengue, iniciado em agosto de 2021, Apucarana registra 13 casos de dengue. “Nossa preocupação é com os números elevados da doença em várias cidades vizinhas, diante da ligação sócio-econômica que temos com elas”, observa Junior da Femac. Boletim da Secretaria de Estado da Saúde aponta, por exemplo, Arapongas com 364 casos, Londrina 195, Marumbi 185, Cambé 31 e Rolândia 24.

“Apucarana entra em alerta no combate a dengue. Já estamos realizando ações de conscientização nas escolas municipais, intensificando a limpeza nos cemitérios, estabelecendo diálogo com a rede estadual para desenvolver ações de combate ao mosquito e temos 50 agentes comunitários de endemias percorrendo diariamente as residências no trabalho de orientação à população e eliminação de focos das larvas do mosquito”, afirma Bachiega.

Junior da Femac destaca a importante participação da população neste processo de combate à dengue. “Conclamo os apucaranenses a cuidarem de suas casas. Não deixem água parada por menor que seja o recipiente. Precisamos da ajuda de todos no cuidados preventivos em relação à dengue”, apela o prefeito.

O coordenador do setor de Combate a Endemias da AMS, Mauro de Aguiar Almeida, observa que o foco de larvas do Aedes aegypti está sendo encontrado com muita frequência nos reservatórios de água de chuva, que devem ser mantidos cobertos. “Eliminem qualquer recipiente com água parada, como é o caso das bandejas da geladeira e calhas”, exemplifica Aguiar, que apela à população para facilitar a entrada dos agentes de endemias que estão devidamente uniformizados e identificados com crachá.

“Estamos à disposição para receber denúncias por meio do telefone 3422-5888, ramal 3071”, acrescenta Aguiar.

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