247 - A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados pediu, nesta terça-feira (12), que o Ministério Público Federal (MPF) apure as denúncias de irregularidades em licitações de obras realizadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e executadas pela empreiteira Engefort.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o PSOL pede que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Procuradoria da República no Distrito Federal avaliem se cabem providências administrativas, civis ou penais contra Jair Bolsonaro (PL), o pede para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Procuradoria da República no DF avaliarem se cabem providências administrativas, civis ou penais contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL-RN), além do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, e os sócios da Engefort.
Na segunda-feira (11), o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e os deputados federais Felipe Rigoni (União Brasil-ES) e Tábata Amaral (PSB-SP) apresentaram uma representação junto ao tribunal de Contas da União para que o presidente da Codevasf e os sócios da Engefort sejam investigados pelo possível crime de fraude em licitação.
As denúncias tratam da suspeita de irregularidades no escoamento de verbas de emendas parlamentares destinadas à estatal por meio do chamado orçamento secreto, utilizado pelo governo Jair Bolsonaro para captar o apoio de parlamentares no Congresso Nacional. Nesta linha, o governo afrouxou as regras licitatórias e já reservou cerca de de R$ 620 milhões do orçamento para pagar os serviços da empreiteira.
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