Depois da saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, sigla ainda não sabe que rumo tomar nas eleições de outubro
247 - Após a saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro, o Podemos encontra-se dividido sobre como se posicionar nas eleições presidenciais de 2022. Uma das opções aventadas internamente é apostar no ex-ministro e general da reserva Santos Cruz na disputa pelo Palácio do Planalto. Ele se filiou à sigla pouco depois de Moro e também é cotado para disputar um cargo majoritário no Rio de Janeiro.
Santos Cruz é bem visto dentro da legenda e a aposta é que ele conseguiria roubar parte do eleitorado de Bolsonaro, assim como dirigentes do partido imaginavam que ocorreria com Moro.
A avaliação é a de que Santos Cruz tem mais desenvoltura em discursos e debates e mais traquejo político que o ex-juiz. Os perfis são vistos como similares: ambos foram ministros de Bolsonaro e se tornaram críticos do ocupante do Palácio do Planalto.
Além disso, Santos Cruz também tem trajetória ligada à segurança pública e nunca foi investigado por desvio de dinheiro público, o que permitiria que ele encampasse o discurso de combate à corrupção.
Mas há outra ala no partido que defende a tese de que o melhor caminho seria apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro.
O principal obstáculo a essa proposta é a opinião da presidente do partido, deputada Renata Abreu (Podemos-SP). Ela descartou, em entrevista à Folha de S.Paulo, a possibilidade de endossar o nome de Bolsonaro, inclusive em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).om
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