Nesta categoria, são incluídos os óbitos decorrentes das ações, mas não são homicídios. Um exemplo foi o caso de crianças indígenas foram sugadas por dragas em garimpo
Local onde vivem indígenas moxihatëtëa (Foto: Guilherme Gnipper/Hutukara/Divulgação)
247 - O Centro de Documentação da Comissão Pastoral da Terra (Cedoc-CPT) apontou que foram 109 mortes por conflitos no campo no ano passado, contra nove um ano antes, um aumento de 1.100%. Nesta categoria, são incluídos os óbitos decorrentes das ações, mas não são homicídios. Um exemplo aconteceu em outubro de 2021, quando crianças indígenas foram sugadas por dragas em garimpo.
O relatório apontou que a região mais afetada é a terra indígena Yanomami, com 101 mortes, a maioria em decorrência da ação de garimpeiros. O documento completo será divulgado pela CPT na próxima segunda-feira (18).
De acordo com os dados, 35 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo em 2021, um aumento de 75% na comparação com o ano anterior. Ao todo, 11 assassinatos aconteceram no estado de Rondônia e três indígenas Moxihatëtëa foram assassinados em Roraima.
O número de resgatados por trabalho escravo mais que dobrou no último ano (alta de 76%).
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