quarta-feira, 6 de abril de 2022

Novo economista próximo a Lula contestou euforia do mercado com Bolsonaro em 2018

 Às vésperas da última eleição presidencial, Galipolo advertiu para a ilusão de que bastava combater a corrupção para acabar os problemas do país

Gabriel Galípolo (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)


247 - O economista Gabriel Galípolo, um dos novos nomes no entorno de Lula na pré-campanha eleitoral de Lula, já em 2018, ponderava a euforia do mercado em relação a Bolsonaro.

Poucos dias antes do segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad, Galípolo criticou o romantismo em relação a Jair Bolsonaro, que liderava as pesquisas.

A coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo relembra trechos da entrevista que na ocasião o economista deu ao jornal: "Eu gosto da metáfora do trapezista do circo. Você pode ir ao circo e achar que o trapezista voa. Mas, se ele próprio achar que ele voa, pode ser perigoso. O que eu estou ponderando é o quanto o mercado está começando a acreditar que o trapezista voa. A princípio, parecia que se tratava de uma retórica que patrocinava um candidato que o mercado entendia como mais palatável que um outro candidato. Hoje, já não me parece mais isso. Me parece que existe um convencimento [por parte do mercado] de quem realmente comprou aquela narrativa de que os problemas acabarão simplesmente combatendo a corrupção", disse Galípolo às vésperas da vitória de Bolsonaro. 


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