sexta-feira, 29 de abril de 2022

Noblat reconhece perseguição a Lula e cobra mea-culpa da mídia corporativa

 "Lula se diz de alma lavada com a decisão da ONU. Que tal, nós da imprensa, começarmos a lavar a nossa?", alertou o jornalista

Jornalista Ricardo Noblat, ONU, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Sergio Moro (Foto: Divulgação)


247 - O jornalista Ricardo Noblat cobrou da imprensa tradicional, nesta sexta-feira (29), um mea-culpa, uma espécie de retratação por ter acreditado em "quase tudo" que o ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) Sergio Moro afirmou durante a antiga Operação Lava Jato. A ONU reconheceu a parcialidade de Moro contra o ex-presidente e confirmou a outra ilegalidade do ex-juiz sobre a interceptação telefônica de uma conversa entre Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. 

"Lula se diz de alma lavada com a decisão da ONU. Que tal, nós da imprensa, começarmos a lavar a nossa?", escreveu o jornalista no Twitter, ao lembrar a declaração do ex-presidente, que disse estar de "alma lavada" com as decisões da ONU e também cobrou uma retratação da mídia tradicional.

"Não seria o caso de a grande imprensa brasileira, e de nós, jornalistas, fazermos um mea-culpa por acreditar em quase tudo o que o ex-juiz Sergio Moro e seus comparsas nos ofereceram como prova de que Lula era um criminoso e de que fora julgado da maneira mais isenta possível?", questionou Noblat. 

Outro jornalista, Reinaldo Azevedo, também comentou as decisões das Nações Unidas e alertou para o fato de que o "'Colunismo de Acusação' está perplexo e se junta ao bolsonarismo para atacar a ONU!!!".

As vitórias de Lula também ganharam destaque na mídia internacional.





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