Jornalista defendeu o golpe de estado que teve como objetivo mudar a política de preços da Petrobrás
247 – A jornalista Miriam Leitão, que lutou pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, que teve como objetivo central mudar a política de preços da Petrobrás, de modo a transferir renda da sociedade brasileira para os acionistas privados (sobretudo internacionais) da Petrobrás, defendeu na sua coluna publicada neste domingo a continuidade das regras que impõem aos brasileiros a gasolina, o diesel e o gás de cozinha com preços exorbitantes, mas afirmou que "a única via possível é a democracia".
"Não há dois extremistas na disputa, mas apenas um, Jair Bolsonaro. Semana passada, novamente, Bolsonaro provou que ele é um perigo para a democracia. Atacou ministros do STF com palavrões, defendeu a ditadura, colocou em dúvida as urnas eletrônicas, elogiou um parlamentar delinquente", diz ela.
Miriam defende supostamente a democracia, mas não sai da contradição criada pelos golpistas de 2016: um golpe que possibilitou o assalto dos acionistas da Petrobrás à sociedade brasileira para se apropriar da renda do petróleo. "Sobre a Petrobras, os dois têm propostas populistas e que envolvem gasto público para reduzir os preços de combustíveis fósseis. É uma insanidade tirar dinheiro do cofre público para ajudar o dono do carro — ou do carrão — a encher o tanque", escreve Miriam, resumindo a questão dos combustíveis, que são preços básicos de toda economia, aos carrões dos ricos e milionários. Na entrevista abaixo, a ex-presidente Dilma Rousseff explica de forma didática como o golpe de 2016 foi dado para que a Petrobrás fosse depenada:
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