247 - A decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro e do Estado brasileiro durante a Lava Jato está sendo escondida pelos principais veículos da mídia corporativa brasileira.
Por volta das 15h desta quarta-feira (27), jornais como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e o portal G1, que fizeram cobertura editorial favorável à Lava Jato, não traziam nenhuma
informação sobre a decisão do comitê das Nações Unidas que confirmou a ilegalidade da perseguição judicial contra o ex-presidente Lula.
O único veículo que publicou notícia sobre o assunto com destaque com o portal UOL, com reportagem do colunista Jamil Chade, que trouxe a informação em primeira mão.
O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.
Confira prints das páginas principais dos principais veículos da mídia corporativa, retirados às 15h15:
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