quarta-feira, 27 de abril de 2022

Mídia corporativa esconde vitória histórica de Lula na ONU

 

Até início da tarde, Folha, Estado, Globo e G1 não deram nenhuma matéria sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas que confirmou a parcialidade de Sérgio Moro

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)


247 - A decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro e do Estado brasileiro durante a Lava Jato está sendo escondida pelos principais veículos da mídia corporativa brasileira. 

Por volta das 15h desta quarta-feira (27), jornais como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e o portal G1, que fizeram cobertura editorial favorável à Lava Jato, não traziam nenhuma

informação sobre a decisão do comitê das Nações Unidas que confirmou a ilegalidade da perseguição judicial contra o ex-presidente Lula. 

O único veículo que publicou notícia sobre o assunto com destaque com o portal UOL, com reportagem do colunista Jamil Chade, que trouxe a informação em primeira mão. 

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Confira prints das páginas principais dos principais veículos da mídia corporativa, retirados às 15h15:







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