Para Marco Aurélio, as declarações de Bolsonaro insinuando fraude em pleitos passados não passam de “arroubo de retórica”
CartaCapital - O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, que se aposentou em 2021 ao chegar aos 75 anos, diz acreditar em um processo de transição presidencial sem sobressaltos, mesmo em caso de vitória de Lula (PT), o líder das pesquisas de intenção de voto, sobre Jair Bolsonaro (PL).
Após o episódio Daniel Silveira e as novas trocas de farpas entre Barroso e militares, Bolsonaro voltou a insinuar a possibilidade de fraude em pleitos passados, hipótese já descartada pelo Tribunal Superior Eleitoral, e declarou ser preciso ter a participação das Forças Armadas para que a haja “confiança” no sistema eleitoral. Para Marco Aurélio, as declarações do ex-capitão não passam de “arroubo de retórica”.
"O ex-presidente Lula foi ressuscitado politicamente pelo Supremo. Fui voto vencido também. Porque os processos-crime tinham chegado ao término e ele estava cumprindo pena. Mas foi decisão do Supremo, paciência, não se tem um órgão acima do Supremo para se recorrer a ele.
Os homens passam pelos cargos e as instituições são perenes. Por educação familiar e educação também considerada a minha caminhada, sou um otimista. Penso que os ares democráticos vieram para permanecer. Não há campo para saudosismo.
E, ocorrida a eleição e proclamado o resultado, aqueles que concorreram precisam respeitar as regras do jogo. É assim a convivência democrática", disse Marco Aurélio Mello.
Leia a íntegra na CartaCapital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário