Em atividade a menos de dois anos em propriedade rural no Distrito de Caixa São Pedro, a empresa do setor avícola Borges & Rossa apresentou nesta quarta-feira (06/04), ao prefeito Júnior da Femac, os trabalhos de ampliação de sua estrutura logística e de capacidade produtiva.
Com matriz na cidade de Capinzal (SC) e também com aviários no município da Lapa (PR), em Apucarana o grupo empresarial já investiu cerca de R$ 50 milhões na implantação de um condomínio de 16 aviários de alta tecnologia e agora está consolidando um projeto de expansão com a construção de outros oito aviários de frango de corte, totalizando investimentos na ordem de R$75 milhões no município. Com o novo aporte, que deve estar efetivado até o final de maio, a estrutura com capacidade de produção de 680 mil frangos a cada 42 dias, irá saltar para 1,1 milhão de aves no mesmo período, garantindo ao complexo o status de maior “granja da JBS” no Brasil.
Os detalhes do investimento foram repassados ao prefeito Júnior da Femac pelo empresário Alcides Borges, um dos sócios do empreendimento, durante visita de uma comitiva municipal composta ainda pelo secretário Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope, e pelo superintendente Municipal Adan Lenharo. Toda produção, estimada em cerca de 8 milhões de aves ao ano, é absorvida pelo Frigorífico da JBS, de Rolândia. “Em reunião realizada com técnicos da empresa, nos foi confirmado que com esta expansão somos a maior granja da JBS do Brasil, instalada em uma única propriedade”, pontuou o empresário Alcides Borges.
De acordo com ele, outros locais foram procurados, mas o apoio da Prefeitura de Apucarana foi fundamental para a instalação do empreendimento no município. “Desde o primeiro momento fomos muito bem acolhidos pelo poder público, que tem dado todo o suporte necessário desde o início. Iniciei orgulhoso e hoje estou ainda mais, e isso transpassa a todos os nossos colaboradores, alguns vindos de outras cidades, que atestam a qualidade de vida e os serviços públicos de excelência que encontraram na Educação e Saúde”, assinalou Borges.
A construção dos oito novos aviários, disse o empresário, esgota a capacidade de instalação da propriedade rural de 32 alqueires. “Juntamente com os demais sócios, já estudamos a aquisição de nova área, em um futuro próximo, onde pretendemos realizar mais investimentos em Apucarana, seja para produção de matrizes ou para ampliar a de frangos de corte”, informou o empresário, lembrando que o empreendimento emprega alta tecnologia e atende a todas as normas ambientais e sanitárias vigentes.
Após percorrer e conhecer toda a área de expansão, o prefeito Júnior da Femac agradeceu ao representante do grupo Borges e Bossa por acreditar em Apucarana e destacou os benefícios para a cidade. “Um empreendimento fantástico, que emprega alta tecnologia e que coloca Apucarana no mapa da avicultura brasileira. Além de gerar mais receitas ao município, com esta expansão a empresa irá também empregar mais trabalhadores, gerando renda e qualidade de vida para as nossas famílias”, pontuou o prefeito.
O secretário Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope, conta que o primeiro contato do grupo empresarial com Apucarana ocorreu em 2018. “Fomos procurados para a apresentação do projeto, que inicialmente previa R$20 milhões, mas que hoje se consolida na ordem dos R$75 milhões. Um ganho muito importante para a economia local e que deve crescer ainda mais”, relata Estrope, reforçando o interesse da empresa em adquirir nova área na cidade. “Importante salientar que o grupo também compra praticamente tudo o que necessita no comércio e indústria de Apucarana. Aqui, nada entra ou sai sem nota fiscal”, enalteceu o secretário.
De acordo Estrope, além da receptividade e apoio municipal, confirmado pelo próprio empresário, o grupo optou por Apucarana pela logística estratégica – o aviário fica a apenas 30 quilômetros do frigorífico – e o clima, bastante favorável para a avicultura de corte. “Também pesaram na escola a existência de assistência técnica especializada, oferta de ração, boa estrutura para escoamento da produção, entre outras vantagens”, justifica Edison Estrope, secretário da Indústria, Comércio e Emprego. Toda produção é absorvida pelo Frigorífico JBS.
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