“O ato de Bolsonaro afronta os magistrados, o STF, a democracia, a Constituição e o Estado de Direito”, escreve a jornalista
247 - "O perdão de Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), um dia depois da condenação pelo Supremo Tribunal Federal, leva o país ao limiar da anarquia institucional, seja qual for o desfecho de mais essa crise, calculada com o propósito de elevar a tensão entre os poderes, às vésperas da campanha eleitoral", escreve a jornalista Cristina Serra.
De acordo com a jornalista, o ato de Bolsonaro afronta os magistrados, o STF, a democracia, a Constituição e o Estado de Direito.
No Brasil de Bolsonaro o crime compensa. Ele "está mostrando a seus comparsas que podem contar com a proteção da maior autoridade do Executivo, disposta a esticar a corda e deixar que ela arrebente", acentua.
Cristina Serra volta a bater na tecla do impeachment, que "poderia evitar a catástrofe no horizonte". Mas ela própria escreve que "essa é uma esperança perdida". E critica também severamente os presidentes da Câmara e do Senado. "A indulgência cúmplice de Arthur Lira e de Rodrigo Pacheco legitima Bolsonaro no enfrentamento com o STF".
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