"Não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento", disse ele, que foi a uma motociata em São Paulo.
A declaração de Bolsonaro é mais um ataque à democracia. Desde que assumiu o governo, ele vem fazendo ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do TSE e tem colocado em dúvida a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, com o objetivo de passar à sociedade a mensagem de que os problemas do país estão nas instituições e não na sua falta de governabilidade.
Segundo informações publicadas pelo TSE em fevereiro, o WhatsApp terá que "implementar ou a auxiliar a implementação de uma série de iniciativas para a difusão de informações confiáveis e de qualidade sobre o processo eleitoral, como o acesso de inteface à Business Application Programming Inteface (“API”) do aplicativo e o desenvolvimento em conjunto de stickers sobre eleições para serem veiculados no app".
"Pelo acordo, o WhatsApp também capacitará colaboradores do Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. para que possam conduzir seminários para os servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre o aplicativo, bem como produzirá uma cartilha com informações sobre o app, com o apoio do TSE", disse o texto do tribunal.
O aplicativo também "deve auxiliar a implementação de algumas ações para a rápida identificação e contenção de casos e práticas de desinformação". "Entre elas, está a criação de um canal de comunicação extrajudicial não vinculativo para a denúncia de conteúdos que veiculem desinformação relacionada ao processo eleitoral", afirmou.
"Outra iniciativa é o aperfeiçoamento do chatbot desenvolvido para as eleições de 2020. Para este ano, o chatbot deverá ter envio de mensagens proativas, assim como aumento nos serviços disponíveis".
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