247 - O economista e lobista Adriano Pires enviou carta ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, oficializando a desistência em assumir a presidência da Petrobrás.
Segundo informação do G1, na carta, Pires agradece a indicação e reafirma o "compromisso de continuar nessa luta" pelo desenvolvimento do mercado de óleo e gás. Ele justifica a desistência, afirmando que não poderia conciliar o cargo com as atividades de consultoria que já desempenha, atualmente, para empresas do setor.
Os relatórios da diretoria de conformidade da Petrobras sobre o histórico do executivo Rodolfo Landim e do consultor Adriano Pires, indicados por Bolsonaro para dirigir a estatal, mostram que nenhum dos dois teria aprovação fácil no comitê interno que vai avaliar se eles têm ou não condições de ocupar os postos.
O nome de Pires foi indicado pelo governo na semana passada, no lugar do general da reserva Joaquim Silva e Luna, atual presidente da estatal.
Pires nem chegou a assumir o posto. O seu nome precisava ser aprovado pela assembleia geral de acionistas, marcada para o dia 13 de abril.
No documento enviado a Bento Albuquerque, Adriano Pires diz que chegou a iniciar as tratativas para se desvincular do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) – empresa de consultoria que ele comanda com o filho. O economista afirma, no entanto, ter percebido que não teria como concluir esse processo em "tão pouco tempo".
No documento enviado a Bento Albuquerque, Adriano Pires diz que chegou a iniciar as tratativas para se desvincular do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) – empresa de consultoria que ele comanda com o filho. O economista afirma, no entanto, ter percebido que não teria como concluir esse processo em "tão pouco tempo".
Pires presta consultoria há mais de 20 anos para empresas privadas do setor de energia, incluindo concorrentes diretas da Petrobras.
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