O partido defende a unidade dos setores democráticos da sociedade brasileira para derrotar Jair Bolsonaro nas eleições
247 - O Diretório Nacional do PT aprovou, com voto favorável de 65% dos dirigentes, o documento que viabiliza a federação partidária com o PCdoB e o PV e permite a construção de alianças com partidos do centro.
Grupos minoritários ainda tentam fazer alterações pontuais no documento, que deve ser apresentado até o final desta quinta-feira, 24, segundo informa o jornal Valor Econômico.
No texto, o partido defende a unidade dos setores democráticos da sociedade brasileira para derrotar Jair Bolsonaro nas eleições.
“Conclamamos a unidade dos setores democráticos ao redor não apenas de uma candidatura à Presidência da República, mas também de um movimento político e social que derrote Bolsonaro e enfrente o bolsonarismo”, diz o documento.
“O PT não medirá esforços para agrupar e expandir as alianças que pavimentam este bloco histórico, sabendo compor em uma mesma tática nacional a pluralidade de movimentos e candidaturas que porventura existam nos estados sem que isto faça enfraquecer o principal objetivo desta eleição”, acrescenta o texto.
“Todas e todos que decidirem pelo enfrentamento a Bolsonaro como prioridade política dos próximos meses terão no PT um aliado para aquela que será a eleição mais importante que já enfrentamos”, afirma o texto, intitulado Lula, a esperança do povo brasileiro!.
Alckmin
O documento praticamente confirma que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) será o vice na chapa liderada por Lula.
“A candidatura de Lula deverá trazer, já na composição da chapa de presidente e vice-presidente, a ampliação e a unidade que se espera das forças de oposição ao governo nesta quadra da história”, afirma o documento.
“Faremos, a partir de um núcleo democrático-popular, a incorporação de setores e segmentos que serão imprescindíveis neste movimento político que estamos construindo. Quem outrora não esteve conosco é mais do que bem-vindo a participar deste movimento que devolverá a cadeira de presidente da República ao povo”.
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