Promotor José Carlos Blat já pediu a prisão preventiva do ex-presidente e foi acusado por dirigentes do PT de perseguição ao partido
Em 2016, Blat pediu a prisão preventiva de Lula em uma denúncia sobre o caso do tríplex do Guarujá -- encerrado em janeiro deste ano pela 12ª Vara Federal de Brasília --, quando a denúncia já era investigada pela Lava Jato em Curitiba. A Justiça de São Paulo remeteu o caso para o gabinete do ex-juiz suspeito Sergio Moro e a iniciativa do MP estadual foi criticada inclusive pela oposição ao governo do PT. O processo, que culminou com a prisão de Lula por decisão de Moro, foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal.
A petição era assinada por Blat, Fernando Henrique Araújo e Cássio Conserino
Conforme lembra a revista Veja, em 2010, o promotor também havia denunciado o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outras cinco pessoas envolvidas no Caso Bancoop. Dirigentes do PT acusavam o promotor de perseguição ao partido.
A denúncia contra Lula seis anos depois em SP se deu neste mesmo caso, já que a cooperativa foi responsável pelo início das obras do edifício Solaris, concluída pela OAS, onde fica o tríplex.
O coordenador do Grupo Prerrogativas, advogado Marco Aurélio de Carvalho, criticou o uso político da delaçã contra Alckmin, que vem justamente no momento em que o ex-governador de SP é o nome favorito para ser vice de Lula na disputa presidencial.
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