Homem ativo nas redes foi detido depois de realizar procedimento na perna de vítima de acidente na via Dutra que resultou em amputação
247 - O falso médico Gerson Lavísio, que foi detido depois de realizar um procedimento na perna de uma vítima de um acidente na via Dutra que resultou na amputação do membro, aparece em fotos com bebês em hospitais da região de Sorocaba (SP). As imagens foram feitas há pelo menos sete anos. A reportagem é do portal G1.
Em uma das fotos, Gerson posou ao lado de uma bebê vestida de roupa rosa. A mãe da menina não quis dar entrevista, mas disse que o rapaz se apresentava como estudante de medicina e chegou a examiná-la.
Uma médica suspeitou da situação e o proibiu de frequentar a área entre 2014 e 2015. A defesa de Gerson não foi localizada pela reportagem.
O registro com a menina foi feito em um leito de um hospital particular de Sorocaba. O Grupo NotreDame Intermédica, atual responsável pelo Hospital Samaritano, afirmou, em nota, que não fazia a gestão da unidade em 2015.
O suspeito foi detido depois determinar a amputação da perna de uma vítima de acidente na via Dutra. Conforme a investigação, os prontuários que ele fazia seguiam com erros de português e com medicações iguais para pacientes com queixas diferentes, conforme registrado na unidade de Saúde em Votorantim.
Gerson Lavísio falsificou a documentação de médico e ainda fez uma lista de vítimas se passando por pastor evangélico, missionário na África, coach cristão e namorado, com mais de uma companheira ao mesmo tempo.
Uma investigação do programa Fantásico apontou que o homem é de Cambará, no Paraná, tem 32 anos e exerce a função como falso médico há pelo menos quatro meses, quando começou a apresentar um diploma falso de medicina pela Unicid, que negou que ele tenha feito qualquer curso na instituição.
Gerson atendeu em ao menos três lugares diferentes. Os prontuários que ele fazia seguiam com erros de português e com medicações iguais para pacientes com queixas diferentes.
Eventos religiosos falsos
Nas redes sociais, Gerson ostentava vídeos no púlpito de igrejas e vídeos nos quais entrega profecias a fiéis. Em um deles, diz a um jovem que ele teria uma promessa de ser jogador de futebol.
Em publicações, ele chegava a compartilhar cartazes de eventos em que ele estaria, mas com endereços falsos. O suspeito fazia campanhas de oração e mentorias como "coach cristão". De um de seus discípulos, ele chegou a levar R$ 400, e, durante a pandemia, recebia contribuições mensais.
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