"Pra fugir do escândalo sobre o ministro da Educação, milícia digital espalha fake news sobre Janja", afirmou Lula, após reportagem de Veja e da repercussão entre internautas
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça-feira (29) a revista Veja e internautas pela repercussão da matéria publicada pelo veículo de que a socióloga Rosângela da Silva, 55 anos, conhecida como Janja e esposa do petista, estaria sendo procurada pela Justiça por supostas dívidas com a Caixa Econômica Federal (CEF). "Pra fugir do escândalo sobre o ministro da Educação, milícia digital espalha fake news sobre Janja", afirmou Lula no Twitter.
De acordo com texto publicado no site do Instituto Lula, a acusação contra a esposa do ex-presidente é, "obviamente, mentira: como poderia uma foragida cumprir agendas públicas, com destino certo e monitorável e residência fixa? Janja não apenas não é foragida como não tem acusações na Justiça". "Os foragidos da Justiça são os blogueiros apoiadores de Bolsonaro que participam de agendas nos EUA com ministros de Estado brasileiro enquanto fogem da cadeia", disse a nota.
"Como é de costume da revista e de amplos setores da imprensa parcial, a resposta de Janja às acusações está escondida, sem nenhum destaque. Janja está devidamente representada em todos os processos de negociação de dívidas, e não houve nenhum tipo de tentativa de fuga de oficiais de justiça, ao contrário do que tenta retratar a revista", continuou.
Escândalo no MEC
A publicação da reportagem veio na mesma semana em que o escândalo do gabinete paralelo no Ministério da Educação ganhou repercussão nacional. O pastor Milton Ribeiro deixou o cargo de ministro nessa segunda-feira (28).
O religioso havia admitido que, na liberação de verba para ações na educação, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura.
A ministra Cármen Lúcia é a relatora do inquérito que investiga o esquema denunciado pelo ex-ministro.
Após a repercussão do caso, Ribeiro afirmou que Bolsonaro pediu apenas que os religiosos fossem recebidos no governo. O ex-chefe do MEC negou tratamento especial dado aos pastores.
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