sábado, 12 de março de 2022

'Lula será candidato de um grande movimento para derrotar Bolsonaro', afirma Gleisi Hoffmann

 Presidente do PT disse que a eleição de 2022 será dura, já que a disputa se dá com a extrema-direita e um candidato 'extremamente resiliente, apesar do governo desastroso que faz'


Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)


Opera Mundi Nesta terça-feira (08/03), em edição excepcional do programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS, o jornalista Breno Altman entrevistou a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, sobre as eleições nacionais que se aproximam. 

Segundo ela, o partido já escolheu seu candidato à Presidência: Lula. “A não ser que ele rejeite, só falta formalizar. O PT não tem dúvidas de que Lula é, não só nosso candidato, mas o candidato do povo brasileiro, de um grande movimento para derrotar Bolsonaro”, afirmou. 

Hoffmann destacou que será uma eleição dura, já que a disputa se dá com a extrema-direita e um candidato “extremamente resiliente, apesar do governo desastroso que faz”. Por isso, não haveria ninguém melhor para disputar e ganhar o pleito que o ex-presidente, na opinião dela.

No entanto, em linha ao que vem defendendo o PT, Hoffmann ressaltou a importância de realizar alianças que fortaleçam, primeiro, a candidatura do ex-presidente, e, depois, seu governo — daí a discussão sobre o vice da chapa. Ela, porém, desmentiu que a candidatura do ex-governador paulista Geraldo Alckmin a vice estaria praticamente confirmada. 

“Não iniciamos ainda essa discussão no partido. Temos discutido com partidos do nosso campo alianças a nível nacional e de estado, e a prioridade são as conversas com os partidos que caminharam conosco depois do golpe. A decisão será feita pelo conjunto das legendas que vão dar sustentação à candidatura de Lula, não cabe só ao PT. Lula tem que ser o candidato da coligação mais ampla possível e de um movimento para salvar o Brasil de Bolsonaro. Também temos que lembrar que Alckmin, primeiro, tem que definir sua filiação”, discorreu.

Ela reiterou que a atual prioridade do PT não é determinar uma chapa, mas seu arco de alianças para as eleições, inclusive com o objetivo de formar uma federação. De acordo com a presidente do partido, as conversas atualmente estão sendo feitas com o PV, PSB e PCdoB. “O PSOL tem preferido conversar com a Rede, mas estará conosco numa discussão sobre o apoio à candidatura de Lula”, diz.

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