quarta-feira, 23 de março de 2022

Líder da bancada evangélica diz que explicações de Ribeiro são "insuficientes", mas minimiza citação a Bolsonaro

 "É prática normal [dizer que foi a pedido do presidente]”, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

(Foto: Agência Câmara)


247 - O líder da Frente Parlamentar Evangélica, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), considerou que os esclarecimentos prestados pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre o conteúdo do áudio em que ele afirma favorecer pastores com verbas da Educação, foram insuficientes.

O líder da bancada disse que se encontrou o ministro, nesta quarta-feira (23), por acaso, em um restaurante, e teria dito que as informações prestados foram insuficientes e ainda cobrou mais explicações, mas minimizou citação de Bolsonaro.

“É prática normal [dizer que foi a pedido do presidente]”. Em nota à imprensa na terça (22), o ministro negou irregularidades ou influência dos pastores no MEC.

Sóstenes voltou a afirmar que Ribeiro não foi indicação da frente e que não serão “dois ou três pastores que vão manchar a imagem” dos evangélicos.

“Não é um, dois ou três pastores que vão manchar a imagem e os brilhantes serviços de centenas de pastores – homens e mulheres – de norte a sul, leste, oeste deste país que prestam relevantes serviços sociais e espirituais à sociedade brasileira. Não podemos julgar todos por atos isolados de um, dois ou três”, defendeu.

No áudio, o ministro admitiu que, para a liberação de verbas, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, pediu a abertura de inquérito

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também protocolou uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu o impeachment do ministro.


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