Condutores que utilizam as rodovias federais e estaduais que deixaram de ser pedagiadas contam com serviços de guinchos mecânico e socorro mecânico.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está disponibilizando o número 0800-400-0404 para o atendimento de usuários das rodovias federais e estaduais do antigo Anel de Integração em casos de acidentes, pane, quedas de carga, animais na pista, materiais na pista, buraco no pavimento, entre outros.
O telefone é válido para todas as regiões do Estado e completamente gratuito para o usuário. As chamadas serão recebidas pelo Centro de Operações Integradas (COI) do DER/PR, que conta com uma equipe treinada para prestar o apoio necessário, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive em feriados.
Neste momento o serviço está disponível nas rodovias dos antigos lote 2 (Viapar), lote 3 (EcoCataratas), lote 5 (Rodonorte) e lote 6 (Ecovia). No caso dos lotes 1 e 4, as concessionárias de pedágio permanecem realizando os atendimentos com suas próprias centrais, graças a acordos judiciais firmados com o DER/PR.
Ao receber uma ligação, o COI irá acionar o serviço necessário, como o guincho mecânico, para atender ao usuário, já informando o tempo estimado de espera para chegada do veículo, no caso de serviços de operação de tráfego rodoviário do DER/PR. O COI também irá realizar o direcionamento da chamada caso o atendimento caiba a outros órgãos, como Polícia Rodoviária, Polícia Civil, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, SAMU, DNIT e Instituto Água e Terra (IAT). Veja como vai funcionar AQUI.
“A percepção das pessoas nas concessões é até mais quanto aos serviços do que as próprias estradas, e isso é um desafio gigante. Parece simples, mas não é tão simples. Mas o DER se superou, vai ser um exemplo para o Brasil. O DER sempre foi referência no Brasil, um dos mais respeitados. E estamos resgatando exatamente isso, esse pioneirismo”, destacou o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
O investimento no COI, que inclui equipamentos, equipe, treinamentos e todos os aspectos tecnológicos necessários para monitorar as rodovias e atender os usuários é de R$ 10.999.999,08, com duração de um ano.
O serviço deve continuar mesmo com o início das novas concessões, mas em outras rodovias. “Em algum momento, quando as novas concessões chegarem, a intenção é migrar esse serviço para as nossas rodovias de maior tráfego”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti. “Temos um 0800 que vai centralizar as informações e disso vamos abrir um leque – como o gerenciamento do pavimento, o tempo de viagem em aplicativos”.
O atendimento ao usuário será principalmente pelo número 0800-400-0404, com outras opções, como o aplicativo WhatsApp, já sendo trabalhadas para disponibilização em breve.
“É um dos sistemas mais modernos que existe no Brasil hoje, em termos de gerenciamento rodoviário. Ele é feito para que a gente consiga reduzir o tempo de atendimento do acidente. Sabemos que os primeiros minutos são cruciais, e todo esse aparato é um mecanismo para que a gente consiga reduzir esse tempo de atendimento”, explica o diretor de Operações do DER/PR, Alexandre Fernandes.
O COI também irá iniciar em breve a publicação de boletins informativos sobre a situação das rodovias, alertando os usuários quanto a situações que afetam o trânsito de veículos tanto de forma pontual (acidentes, queda de barreira, alagamentos) quanto de forma programada (serviços de conservação, execução de obras).
GUINCHOS – O trabalho do COI será totalmente integrado aos serviços de operação de tráfego rodoviário também contratados pelo DER/PR, para atender rodovias federais e estaduais do antigo Anel de Integração. São serviços de guincho leve e pesado, para desobstrução de pista e remoção de veículos, além de operações de atendimento mecânico, como troca de pneus, carga elétrica, entre outras.
Os contratos preveem também a inspeção de tráfego, com equipes específicas para percorrer 100% da malha do Anel de Integração ao menos três vezes ao dia, verificando a necessidade de assistência aos usuários, inspecionando as pistas e participando ativamente na ocorrência de neblina, incêndios, acidentes e outras situações, providenciando sinalização de emergência, desvios de tráfego e demais apoios. As informações são enviadas ao COI e alimentam o sistema de gestão do centro.
Serão realizados ainda serviços de apoio ao Corpo de Bombeiros no combate a incêndios nas áreas próximas às rodovias, com fornecimento de caminhões pipa; e atendimento a incidentes com animais soltos nas pistas, com orientação aos usuários e a captura e transporte dos animais utilizando equipamento apropriado, como caminhão boiadeiro.
As equipes utilizam algumas das edificações das antigas concessionárias de pedágio, que passaram a ser patrimônio público.
Foram contratados serviços para atender o antigo lote 2 (Viapar), lote 3 (EcoCataratas), lote 5 (Rodonorte) e lote 6 (Ecovia), um investimento de R$ 66.474.998,4, com prazo de duração de um ano. No caso dos lotes 1 e 4, as concessionárias de pedágio permanecem realizando os atendimentos aos usuários com suas próprias centrais, em decorrência de acordos judiciais firmados com o DER/PR.
CONSERVAÇÃO – O DER/PR também licitou e contratou, já no ano passado, os serviços de conservação do pavimento e faixa de domínio das rodovias estaduais que antes estavam concedidas. O investimento é de R$ 93,5 milhões para atender 964,52 quilômetros durante dois anos.
São cinco contratos, conforme as superintendências regionais do DER/PR: Lote 1 – Região Metropolitana de Curitiba e Litoral: 153,75 quilômetros; Lote 2 – Campos Gerais: 306,48 quilômetros; Lote 3 – Norte: 230,29 quilômetros; Lote 4 – Noroeste: 200,99 quilômetros; e Lote 5 – Oeste: 73,01 quilômetros.
RODOVIAS FEDERAIS – Com o término dos convênios de delegação e das concessões rodoviárias nos dias 26 e 27 de novembro de 2021, a responsabilidade das rodovias federais retornou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a das rodovias estaduais ao DER/PR, cabendo a cada departamento contratar a manutenção e conservação das rodovias de sua alçada.
Fonte: AEN
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