terça-feira, 29 de março de 2022

Em ano eleitoral, Bolsonaro quer ampliar influência sobre o Exército

 O atual comandante do Exército deve ser nomeado ministro da Defesa e um militar mais alinhado ao Planalto deve assumir o comando da Força

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | REUTERS/Ueslei Marcelino)


247 - Ameaçado pelo ex-presidente Lula (PT), que é apontado em todas as pesquisas eleitorais como favorito absoluto para reassumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) tenta em 2022 aumentar sua influência sobre o Exército. 

Há quem aponte que Bolsonaro pode tentar usar de sua influência entre as Forças Armadas para impedir a passagem de poder a outro governo em caso de derrota nas eleições, dando um golpe para permanecer no poder.

Com a provável saída do general Walter Braga Netto do Ministério da Defesa para ser candidato a vice-presidente ao lado de Bolsonaro, o atual comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deve ser nomeado ministro da pasta.

A promoção, segundo a Folha de S. Paulo, serve a dois propósitos: nomear um ministro que agrade o Exército, grupo que reúne o maior número de tropas, e abrir espaço no comando da Força para alguém mais alinhado ao Palácio do Planalto.

Já é dada como certa a nomeação do comandante de Operações Terrestres, general Marco Antônio Freire Gomes, para o comando do Exército.

A troca no comando da Força está prevista para ocorrer ainda em março. Freire Gomes deve deixar o comando de Operações Terrestres na próxima quarta-feira (30) e, no dia seguinte, ocorreria a troca de comandante do Exército.


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