sexta-feira, 25 de março de 2022

Com 6%, Ciro critica articulação de Lula em São Paulo e promete "rebelião"

 “Olha aqui, Lula, Ciro Gomes está na área, eu vou organizar um movimento. Vai haver uma rebelião no Brasil”, afirmou o pré-candidato do PDT à presidência, com seus eternos 6%

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Ueslei Marcelino)


247 - O pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, com seus eternos 6% de intenção de voto, segundo última pesquisa Datafolha, voltou a criticar o ex-presidente Lula (PT), destacando as alianças feitas pelos petistas para o ano eleitoral, focando principalmente o ex-governador Geraldo Alckmin, recém filiado ao PSB. 

Ele também prometeu uma "rebelião" que “vai inundar o País de união e esperança”.

“O Lula acha que todos somos idiotas, imbecis e vamos passar pano. Ele está muito enganado. Olha aqui, senhor Lula, Ciro Gomes está na área, eu vou organizar um movimento. Vai haver uma rebelião no Brasil, e essa rebelião vai inundar o País de união e esperança”, declarou o candidato do PDT.

Questionado, Ciro respondeu que essa “rebelião” será “a que for necessária, dentro da democracia” e que “esse negócio vai mudar para valer”. Exemplificando, ele falou de uma alteração que pretende promover na Constituição. “No Brasil, crime comum vai ter dois graus de jurisdição. Acabou, vai para a cadeia. Pode ser quem for, branco, preto, rico, pobre”, disse.

Atacando Lula, numa política de tipo abutre, Ciro declarou que o ex-presidente quer que Jair Bolsonaro (PL) se mantenha nas condições atuais, achando que “vai se eleger na lambança e aí poderá fazer o que bem quiser”, e disse que o petista é um “arrogante que acha que já ganhou”.

“Chama o Alckmin para dançar para empurrar o [Fernando] Haddad goela abaixo do povo de São Paulo. Isso não vai acontecer. Quem pode quebrar essa brincadeira é alguém que não tem compromisso com essa estrutura. Em 2018 eu estava contra o Lula e o Bolsonaro. E eles têm pavor de que eu possa entrar nessa dinâmica, mas isso vai acontecer”, afirmou Ciro, que fugiu para Paris no segundo turno das eleições de 2018, ao invés de, como deveria enquanto o democrata que diz ser, mobilizar para derrotar o fascista Bolsonaro.

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