quarta-feira, 9 de março de 2022

China adverte que sanções contra a Rússia afetam a economia mundial e pede um "diálogo igualitário" com Moscou

 As medidas restritivas se somarão ao impacto econômico já presente da pandemia de coronavírus, disse o presidente chinês

Reunião por videoconferência entre Xi, Macron e Scholz (Foto: Xinhua)

247 - O presidente chinês, Xi Jinping, realizou uma videoconferência na terça-feira (8) com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, durante a qual expôs suas opiniões sobre o conflito entre a Rússia e o Ocidente.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do país asiático, o líder chinês destacou a necessidade de promover que Moscou e Kiev "mantenham o ímpeto das negociações, superem as dificuldades e continuem as conversações para alcançar resultados e paz", ao mesmo tempo em que pede "o mais alto contenção para evitar a escalada".

Xi também reafirmou sua oposição às sanções adotadas pelo Ocidente contra a Rússia em resposta à sua operação militar na Ucrânia. Segundo o presidente chinês, essas medidas “terão impacto na estabilidade das cadeias financeiras, energéticas, de transporte e de suprimentos globais”.  Ao fazê-lo, “arrastarão a economia mundial, que está sob o pesado fardo da pandemia, e serão prejudiciais para todas as partes”, alertou.

No que diz respeito às relações entre Moscovo e o Ocidente, o presidente chinês apelou a "defender ativamente um conceito de segurança comum, abrangente, cooperativo e sustentável", bem como "um diálogo igualitário entre a Europa, a Rússia, os Estados Unidos e a Otan".

"A China apoia a França e a Alemanha quanto a proceder de acordo com os próprios interesses da Europa, considerar a segurança duradoura da Europa, aderir à independência estratégica e promover a construção de uma estrutura de segurança europeia equilibrada, eficaz e sustentável", enfatizou Xi.

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