General decidiu manter a política de preços implantada depois do golpe de estado de 2016, que tem empobrecido o Brasil e os brasileiros
247 – Jair Bolsonaro espera que o atual presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, peça demissão do cargo. O motivo é o tarifaço recente dos combustíveis, que pode minar de vez suas chances de reeleição, segundo informa a jornalista Thaís Arbex, da CNN. "A pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a Petrobras, com tom elevado de críticas ao reajuste anunciado pela empresa na quinta-feira (10), é tida dentro do governo como uma estratégia para que o general Joaquim Silva e Luna peça para deixar o comando da companhia. À CNN auxiliares de Bolsonaro disseram, em caráter reservado, que o mandatário do Palácio do Planalto tem feito questão de demonstrar sua insatisfação com a atual gestão da estatal e que, diante do clima beligerante, o melhor seria o próprio Silva e Luna tomar a iniciativa de deixar a presidência da estatal", escreve a jornalista.
Bolsonaro indicou o general para o cargo em fevereiro de 2021, que decidiu manter a política de preços implantada na estatal logo após o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Tal política de preços dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil e foi implantada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso, para ocupar a presidência da Petrobrás no governo golpista de Michel Temer. Desde então, motoristas, caminhoneiros e donas de casa têm transferido sua renda para os acionistas privados da Petrobrás, que receberão, apenas neste ano, R$ 101 bilhões em dividendos. Transferir a renda do petróleo da sociedade brasileira para acionistas internacionais da Petrobrás foi um dos principais motivos do golpe de estado de 2016.
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