Preços dispararam porque os preços foram dolarizados após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff
247 – Os brasileiros começam a perceber que Jair Bolsonaro é um dos principais responsáveis pelos altíssimos custos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha no Brasil, por ter mantido a política de preços da Petrobrás, implantada após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que dolariza os valores cobrados pelos derivados.
"Para a maioria dos brasileiros, 68%, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem responsabilidade pela alta no preço dos combustíveis. A percepção foi identificada pela pesquisa Datafolha", aponta reportagem da Folha, publicada nesta terça-feira. "O aumento dos combustíveis é uma das maiores preocupações do governo, pois os reajustes, cada vez mais altos, são interpretados como um risco à reeleição do presidente, e tem gerado pressão dentro do próprio governo por uma solução para amenizar o preço para o consumidor final", aponta ainda o texto.
"Os aumentos chegaram com força aos consumidores. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo), divulgado na semana passada, o litro do diesel era vendido a R$ 6,56, na média. No dia 6, antes do reajuste, custava em média R$ 5,91. O litro da gasolina, por sua vez, foi de R$ 6,68 para R$ 7,21. Em alguns pontos do país, o litro já chegou a R$ 8,95. O metro cúbico do GNV (Gás Natural Veicular), muito utilizado por motoristas de aplicativos e taxistas, subiu cerca de 46% desde março de 2021. O botijão do gás de cozinha de 13 kg custa, na média, R$ 113,24. Em meados de setembro do ano passado, quando chegou a R$ 98,33, o preço já era considerado alto para os mais pobres", informa o jornal.
Ontem, Jair Bolsonaro mudou o comando da Petrobrás, indicando o consultor privatista Adriano Pires para o lugar do general Joaquim Silva e Luna.
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