Rejeitado por 55% dos brasileiros, Jair Bolsonaro comprovou mais uma vez ser indigno do cargo que ocupa
247 - Jair Bolsonaro (PL) chamou a ex-presidente Dilma Rousseff de "presidanta", nesta sexta-feira (25) durante fala sobre investimentos brasileiros no metrô de Caracas, na Venezuela.
O ataque misógino de Bolsonaro à Dilma aconteceu durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, onde Bolsonaro fez um comparativo entre o metrô de Caracas e a ausência de metrô em Belo Horizonte, para tentar justificar investimentos feitos pelo Brasil no país vizinho, durante o governo da ex-presidente Dilma.
"Alguém acha que (Nicolas) Maduro (presidente da Venezuela) está pagando a dívida do metrô em Caracas? Não tem metrô em BH, mas tem metrô em Caracas. E a última presidente era de Minas, ou melhor presidanta", atacou Bolsonaro
No entanto, ao contrário do que disse Bolsonaro, a capital mineira conta com uma linha de metrô que vai até Contagem. Além disso, a construção da linha cinco do metrô da capital venezuelana foi feita pela empreiteira brasileira Odebrecht, com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Durante o discurso, Bolsonaro voltou a levantar suspeitas, sem apresentar provas, sobre as urnas eletrônicas. Ele disse mais uma vez que o "voto tem que ser contado", o que já é feito em toda eleição no país.
"O voto tem que ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado. Pode ter certeza, eu acredito que as eleições sejam limpas e confiáveis no corrente ano, que só podemos disputar eleições dessa maneira", disse.
A última pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (24), mostrou que 55% dos eleitores afirmaram não votar em Jair Bolsonaro (PL) de jeito algum. O levantamento foi realizado nos dias 22 e 23 de março. Na rodada anterior, em dezembro, Bolsonaro tinha 60% de rejeição.
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