domingo, 27 de março de 2022

Arminio Fraga propõe nova política fiscal, que sinaliza saída do teto de gastos

 Economista propõe mecanismo para estabilizar a dívida interna

Armínio Fraga (Foto: Roberta Namour)


247 - O economista Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, escreve neste domingo (27) artigo na Folha de S.Paulo em que propõe mecanismos para a estabilização da dívida interna.

Ele defende a manutenção da dívida pública (como proporção do PIB) "em nível confortável em épocas normais, de forma a ter espaço para aumentar o gasto (e por conseguinte o endividamento) quando necessário". 

O economista adverte que no momento o endividamento público caminha para 85% do PIB e o saldo primário para um déficit de 1% do PIB, situação que considera "bastante precária para o Brasil". 

"Importante notar que apenas um ajuste fiscal de natureza macroeconômica não é suficiente para o pleno desenvolvimento da nação." 

"No fundo, faz falta a confiança de que temos um sistema político capaz de aprender com nossos erros e corrigir rumos de forma civilizada e sistemática. Esse a meu ver o maior problema de todos".

"Do lado fiscal, a plena implantação dos estabilizadores automáticos da política fiscal seria mais do que suficiente e representaria um grande avanço", conclui

Leia a íntegra.

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