O governador, que desistiu de concorrer à Presidência, nega que disputará a reeleição ao governo paulista, mas seu entorno não acredita
247 - Ainda que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirme sua desistência de concorrer à Presidência da República afirmando que também não disputará a reeleição, aliados e integrantes da oposição não acreditam, relata Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
A expectativa é de que Doria passe os próximos três meses negando que disputará a reeleição pelo governo paulista, mas que no fim se lance na campanha.
Doria disse a seu vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que sua desistência no cenário nacional não afetaria sua decisão de apoiá-lo no pleito estadual, mas ninguém acreditou.
Doria ainda não anunciou oficialmente sua desistência. A previsão é de que ele torne sua decisão pública ainda nesta quinta-feira (31).
O iminente anúncio de Doria sobre a eleição nacional, um dia antes da data marcada para sua renúncia, causou perplexidade e indignação até entre aliados do governador, que vêem a atitude como um reforço para a imagem de traidor que Doria carrega desde que começou a atacar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que foi seu padrinho na política.
O pré-candidato ao Senado José Luiz Datena (União Brasil-SP) já verbaliza o que analisam os aliados de Doria: "acho um movimento completamente equivocado. Passa de traído a traidor do [Rodrigo] Garcia".
Rodrigo Garcia sinaliza que pode abandonar a candidatura ao governo do estado se Doria desistir mesmo de ser candidato a presidente.
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